Eu, Mariana Pereira, comecei minha profissão de cabeleireira aos 17 anos. Sempre soube o que queria desde criança. Meus pais sempre me apoiaram no meu curso e, na época, meus professores avaliavam cada detalhe — eram todos japoneses! Era uma época difícil, pois tinha que ser tudo certo, correto.

Aos 18 anos, comecei a trabalhar no shopping antigo Mappin, em São Paulo, e aos 20 anos, trabalhei em São Bernardo para donos portugueses. Sempre fui bem recebida por todos.

Quando completei 26 anos, perdi minha mãe, pessoa que mais gostava de fazer o cabelo, Zelinda Guidelli, de origem italiana. Meu sonho de criança sempre foi usar o nome 'Belli Capelli', por ser de origem italiana, mas era apenas um sonho diante dos meus olhos, impossível.

Com 27 anos, foi o auge da minha vida. Trabalhei no Rio de Janeiro, no shopping Rio Sul, no Walter Coiffer. Foi um lugar que fiquei sete anos; aprendi muito, trabalhando com todas as classes sociais. Fui muito feliz lá.

Quando me casei, voltei para São Paulo e logo em seguida fui chamada para trabalhar no Jacques Janine. Lá era diferente, pois só atendia artista. Era um local específico só para atender os famosos. Mas sempre continuei sonhando, até que, um dia, meu irmão me disse: 'Mariana, você quer trabalhar? Você quer ter seu salão de beleza?' E eu disse: 'Sim! Agora estou preparada para ser dona de um salão de beleza'. Eu não acreditava... chorava, agradecia a Deus. Foi um sonho. O nome 'Belli Capelli' foi em homenagem à minha mãe, e o sobrenome Pereira é uma homenagem ao meu pai. Hoje, eu e meu irmão somos os donos do 'Belli Capelli', e meu sonho se realizou graças ao meu irmão, Marcelo Pereira, que me ajudou e ao meu marido Stharley Nunes que cuidou de todos detalhes de estrutura e elétrica e decoração .